Sem medida a vontade de ver De tocar, apertar, rir, chorar A vontade que arde o peito Saudade do cheiro, do olhar Do sorriso que não sai do pensar Da alegria que não se finda De tudo o que não se acaba Da mágica que fica, que cintila Faz da memória a primavera Do sonho que não se acaba Da majestosa lembrança O amor.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Tudo bem, mas não em tudo.
Curitiba tem disso...
O dia está típico hoje. Tá chuva, tá frio e ontem eu lavei roupa.Eu sei que vai demorar 3 dias pra secar.
Eu to super bem, tirando o fato do meu estômago ter uma personalidade a parte de mim e ser motivo de preocupação e medo, fora isso, estou vivendo uma das melhores fases da minha vida.
Gosto e sinto prazer no meu trabalho, estudei pra isso e ajudo pessoas. 10.
Me reaproximei de um homem que um dia me apaixonei e aos poucos estou me reapaixonando pelo homem que ele verdadeiramente é, não aquele que eu idealizei.O que não quer dizer nada, mas da um ânimo a mais.
Meu filho é lindo, saudável, inteligente, cristão e me cobre e me beija antes de ir dormir, como fiz e faço com ele (quase) todas as noites.
Tenho os amigos e amigas mais surtados que conseguem rir das minhas bobagens, eu sei que eles riem espontaneamente, e me fazem me sentir mais perto de Deus.
Hoje eu almocei com um amigo que mora na praia, veio a Curitiba pra resolver problemas pessoais e tem vários problemas, além disso, e ele me escutou o almoço todinho falando de mim mesma, me levou até me carro de guarda chuva me abraçou e beijou com carinho.
Esses dias observei que tenho vários, vááááááários amigos de infância e adolescência, que me conhecem há muuuiiiitttoooo tempo e dizem sempre que to igual ( estou 10kg mais gostosa, mas...) quer dizer, eu cultivei amizades as quais jamais ficaram esquecidas em redes sociais e cartas guardadas, isto é, se eu morresse amanhã acho que meu funeral ficaria lotado só de amigos que fiz quando era magrinha e usava aparelho.
Tenho na minha família um problema crítico que envolve praticamente todos nós, e nesse final de semana estarei descendo pro Litoral de SC pra acompanhar mais de perto e poder dar um apoio que só se tem quando há laços ternos e firmes em família.
Agora, a minha cabeça dói, eu tenho sono, meu estômago faz mais barulho do que desfile de samba em carnaval, e dói também. Está inchado e barulhento.
Me olhei no espelho estou com a cara feia, minha coordenadora perguntou porque estou com essa cara estranha e eu não sei o que responder quando no Skype colegas de trabalho me perguntam “tá tudo bem?” eu não sei o que responder.
Tá tudo bem sim, mas não em tudo.Ah! Esqueci de dizer que caiu um dinheiro na minha conta que eu não sei da onde e nem porque.
terça-feira, 18 de junho de 2013
Mais uma da moça e do rapaz.
Enquanto esperávamos numa sala lotada de gente doente, vc não largou um minuto sequer de mim.
Gente tossindo, espirrando, sentindo dor...em algum momento ali eu agradeci por ter vc.
Vc precisava ver seu ar preocupado olhando pra Médica enquanto ela falava...depois sorriu dizendo que teu diagnóstico estava certo...rs sim, meu bem, vc está certo...
E como está certo tudo isso que vivo hoje com vc.
E como está certo e no lugar, cada vez que dou as mãos com vc ou nos abraçamos andando pela cidade gelada de Curitiba.
E mesmo se esse certo for errado depois, eu nunca vou me arrepender de ter me permitido ficar ao seu lado mais uma vez.
Dentro de mim, cresce o sentimento certo por vc todo errado.
Caio Fernando de Abreu me conhecia?
Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos… Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais, por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, uma camiseta sua esquecida numa gaveta, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido. Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina. Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser nova. Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis. … E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura. Por mais que assim tenha ficado mais fácil de esquecer.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Hipoteticamente
Matheus ( 12 anos): - Mãe, hipoteticamente, se eu tivesse namorada, ELE REFORÇA hipoteticamente mãe...
Vanessa ( mãe 33 anos): - Sim, diga, aham....hipoteticamente, pode falar...
Matheus ( 12 ano): - Então, se hoje hipoteticamente falando eu poderia ir no shopping?
Vanessa ( mãe 33 anos) - Como assim? Hoje no Shopping, agora? ( ALMOÇANDO AO 12:37h)
Matheus ( 12 anos) - Não!! agora não!! mais tarde....
Vanessa ( mãe 33 anos) - Se hipoteticamente hoje, vc tivesse namorada, vc acha que os pais da sua namorada hipotética iriam deixar vc ia no Shopping hipoteticamente falando?
Matheus ( 12 ano) - Claro!!! ......
Vanessa ( mãe 33 anos) - Não né!!
Matheus (12 anos) - Hipoteticamente mãe, eu não tenho namorada...
Vanessa ( mãe 33 anos) - ok, vc não acha que é muito novo pra ter namoradas hipoteticamente falando?
Matheus ( 12 anos) - vc acha que eu tenho namorada? ( CÍNICO)
Vanessa ( mãe 33 anos) - vc acha que eu tenho namorado hipoteticamente falando?
Matheus ( 12 anos) - Não! mas tem UM pretendente.
Vanessa ( mãe 33 anos) - E vc? tem quantas pretendestes?
Matheus ( 12 anos) - Muito mais que vc, com certeza!
Vanessa ( mãe 33 anos) - PENSANDO: ele está gostando de uma menina, pensando em levá-la ao cinema no Dia dos Namorados, hipoteticamente disfarçando...acostume-se.....conforme-se....ele cresceu.
Vanessa ( mãe 33 anos): - Sim, diga, aham....hipoteticamente, pode falar...
Matheus ( 12 ano): - Então, se hoje hipoteticamente falando eu poderia ir no shopping?
Vanessa ( mãe 33 anos) - Como assim? Hoje no Shopping, agora? ( ALMOÇANDO AO 12:37h)
Matheus ( 12 anos) - Não!! agora não!! mais tarde....
Vanessa ( mãe 33 anos) - Se hipoteticamente hoje, vc tivesse namorada, vc acha que os pais da sua namorada hipotética iriam deixar vc ia no Shopping hipoteticamente falando?
Matheus ( 12 ano) - Claro!!! ......
Vanessa ( mãe 33 anos) - Não né!!
Matheus (12 anos) - Hipoteticamente mãe, eu não tenho namorada...
Vanessa ( mãe 33 anos) - ok, vc não acha que é muito novo pra ter namoradas hipoteticamente falando?
Matheus ( 12 anos) - vc acha que eu tenho namorada? ( CÍNICO)
Vanessa ( mãe 33 anos) - vc acha que eu tenho namorado hipoteticamente falando?
Matheus ( 12 anos) - Não! mas tem UM pretendente.
Vanessa ( mãe 33 anos) - E vc? tem quantas pretendestes?
Matheus ( 12 anos) - Muito mais que vc, com certeza!
Vanessa ( mãe 33 anos) - PENSANDO: ele está gostando de uma menina, pensando em levá-la ao cinema no Dia dos Namorados, hipoteticamente disfarçando...acostume-se.....conforme-se....ele cresceu.
Data, Dia, Hoje. 12 de Junho de 2013.
Não é só no DIA DOS NAMORADOS que a gente lembra que tem ou
não tem aquele amor especial, alguém que desejamos “Feliz dia Amor”. Nem é
aquele dia em que se deve ceder aos apelos da mídia e comprar um presente só
pra não passar a data “em branco”. Percebi que na altura dos meus 33 anos e
alguns dias “12 de junho de minha vida” em que passei muito sozinha ou muito
bem acompanhada, que comprei um presente maravilhoso ou ganhei um bem simples e
inesquecível, é que o que importa mesmo é saber que os outros dias todos do ano
se têm para amar quem está ao nosso lado (ou querendo estar!) e aproveitar cada
minuto beijando, expressando e praticando o amor, pois o melhor presente é o
hoje, este dia, agora e amanhã será também o DIA DOS NAMORADOS pra mim e pra
quem eu gosto.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
A história de uma Moça e de um Rapaz – Em: Encontros, Desencontros.

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